A seleção francesa masculina de handebol escreveu mais um belo capítulo de sua história na modalidade. Na tarde deste domingo, venceu o Catar na casa do adversário, por 25 a 22, pela final do Mundial Masculino, e se tornou a única equipe com cinco títulos da principal competição deste esporte. De quebra, os europeus levantaram o troféu de maneira invicta.
Por outro lado, o handebol tem agora um "estranho no ninho". Pela primeira vez, uma equipe não europeia conquistou uma medalha no Mundial masculino, com a prata do Catar - que naturalizou quase metade de seu time para ter chances de título em casa. Suécia e Romênia ficam na segunda posição na lista dos maiores campeões mundiais, com quatro títulos cada,
O emir Tamim bin Hamad Al Thani tratou de investir para montar uma equipe capaz de, ao menos, interromper o domínio europeu no Mundial masculino. O Catar conseguiu naturalizar nove jogadores para defender sua a seleção: Eldar Memisevic, da Bósnia, e Hassan Mabrouk, do Egito, Rafael Capote, de Cuba, o tunísio Youssef Benali, o sérvio Zarko Markovic, o bósnio Danijel Saric, o montenegrino Goran Stojanovic, o francês Bertrand Roiné, o espanhol Borja Vidal. Apenas cinco atletas são originários do país árabe.
Além de colocar a França no degrau mais alto do handebol mundial, o pentacampeonato também serviu para assegurar o país no torneio dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. O bronze foi conquistado pela Polônia, que, mais cedo, venceu a Espanha por 29 a 28 após empate por 24 a 24 no tempo regulamentar.
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